Trinta e quatro pessoas continuam desaparecidas do naufrágio domingo de um navio das Forças Armadas camaronesas com 37 pessoas a bordo que seguiam de Doualá para Bakassi e das quais três foram salvas, segundo o ministro camaronês da Defesa, Joseph Beti Assomo.
Num comunicado de imprensa divulgado, o ministro indica que o navio que naufragou ao largo de Debusha pertencia à logística do Batalhão de Intervenção Rápida (BIR) das Forças Armadas camaronesas batizado "Le Mundemba", que partiu para Bakassi em missão de abastecimento.
Segundo ainda o ministro, as circunstâncias deste acidente ainda não são conhecidas mas sabe-se que o mar se agitou subitamente e a sala de operações perdeu o contacto com o navio, desencadeando o procedimento de alerta.
As patrulhas marítimas foram imediatamente despachadas para as buscas de salvamento ao mesmo tempo que uma patrulha aérea sobrevoou a zona do último contacto via rádio.
"O helicóptero (da patrulha) conseguiu localizar vestígios de combustível e assim orientou as patrulhas marítimas para o local de naufrágio, onde conseguiram salvar três pessoas, quando o navio parecia ter atingido o fundo das águas. Esta zona está quadriculada e é objeto de buscas minuciosas e intensas para socorrer eventuais sobreviventes, já que 34 pessoas continuam desaparecidas até agora", sublinha o comunicado.
O chefe de Estado camaronês, Paul Biya, exigiu a intensificação das buscas bem como a criação de uma comissão de crise junto do Ministério da Defesa para coordenar as diferentes operações, enquanto uma comissão de inquérito foi igualmente anunciada.
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