Dois cidadãos moçambicanos que se dedicavam ao roubo de produtos químicos destinados à pulverização de cajueiros foram colocados fora de acção, pela Polícia, na semana finda, na cidade de Nampula, após terem sido supostamente surpreendidos a praticar tal crime.
Os indivíduos foram interpelados, na passada quinta-feira (13), no bairro de Muhala-Expansão, quando preparavam uma viagem para Tanzânia, onde pretendiam vender o produto.
Em sua posse, as autoridades policiais confiscaram duas caixas do produto cujo nome não foi especificado, alegadamente subtraído na delegação do Instituto Nacional do Caju (INCAJU).
Trata-se de produto químico considerado de alto valor comercial e há muito tempo que os roubos são frequentes nos armazéns daquela instituição do Estado.
Antes da detenção dos referidos suspeitos, não se tinha pistas sobre o destino do medicamento e nem dos alegados ladrões.
De acordo com Zacarias Nacute, porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, decorre uma investigação com vista a apurar as circunstâncias em que o produtos desaparecia no INCAJU.
Acredita-se que os danos estejam a ser protagonizados por uma rede de pessoas ainda por identificar, a qual pode incluir funcionários daquela instituição do Estado.
Nacute, que falava no habitual briefing semanal à imprensa, disse que, na semana passada, foram registados 15 crimes, dos quais um envolve um cidadão acusado de burlar pessoas nas caixas automáticas, vulgo ATM, de bancos.
O visado responde pelo nome de Leonardo Pedro, residente no bairro de Muatala, e recorria a artimanhas para levantar dinheiro em contas alheias.
Na posse do indiciado, a Polícia encontrou 17 cartões de crédito e recuperou dois televisores que acabava de comprar, supostamente com uma parte do dinheiro proveniente de burlas.
O cidadão negou o seu envolvimento no crime de que é acusado e acusou o seu irmão como sendo o responsável por tais práticas.
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