Um atentado suicida cometido em um santuário do sudoeste do Paquistão matou 18 pessoas e feriu mais de 30 nesta quinta-feira, o ataque sectário mais recente na província do Baluquistão, informaram autoridades.
Grupos islâmicos minoritários da província são atacados rotineiramente por facções militantes como o Estado Islâmico, que assumiu a autoria de vários ataques com bomba.
Um polícia apreendeu o homem-bomba na entrada do santuário sufi e foi uma das vítimas fatais, mas sua ação heróica diminuiu o número de baixas, disse o ministro de Assuntos Internos do Baluquistão, Sarfraz Bugti, à Reuters.
Ahmed Aziz Tarrar, funcionário do governo local, disse que mais de 30 pessoas foram feridas pela explosão. “Recebemos 16 corpos no hospital local, e muitos feridos. Os gravemente feridos estão sendo levados para outras instalações”, disse o agente de saúde distrital Rukhsani Magsi.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque por meio de seu serviço de notícias Amaq. O santuário do distrito de Jhal Magsi estava repleto de devotos que lamentavam a morte de um líder espiritual local.
Tais incidentes aumentam o temor com a segurança de projetos no Corredor Econômico, uma iniciativa da China e do Paquistão para criar uma rota de transporte e energia que ligará o oeste chinês ao porto de águas profundas de Gwadar, no Baluquistão, ao custo de 57 bilhões de dólares.
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