Cinco cidadãos, dos quais dois funcionários do Estado, encontram-se detidos, desde o passado fim-de-semana, nas províncias de Inhambane e da Zambézia, acusados de roubo de 11.350 litros de combustível, pertencentes às empresas de telefonia móvel e de mineração nos distritos de Mabote e Chinde, respectivamente. Contudo, alguns negam o seu envolvimento e acusam a Polícia de estar a prejudicar-lhes.
No caso da Zambézia estão envolvidos três indivíduos detidos nas celas da primeira esquadra da Polícia da República de Moçambique, na cidade de Quelimane.
Miguel Caetano, porta-voz do Comando Provincial da PRM, disse à imprensa que os indiciados tomaram de assalto, no alto mar, uma embarcação pertencente à referida companhia de exploração de areias pesadas no Chinde e em Inhassunge e baldearam pelo menos 11 mil litros de combustível.
A firma lesada é de capitais chineses e denomina-se África Great Wall Mining Company, Lda. A embarcação de onde o combustível foi roubado destina-se a operações de teste mineiro. Para lograrem os seus intentos, os supostos ladrões usaram um barco a morto e canoa.
A Polícia tomou conhecimento através de uma denúncia e quando colocou a mão nos referidos larápios estes ensaiaram um suborno com 14 mil meticais, valor que foi igualmente confiscado, segundo Miguel Caetano.
Ainda na Zambézia, a corporação deteve outros dois cidadãos acusados de posse de mais de três mil dólares norte –americanos falsos.
Miguel Caetano explicou que os visados, dos quais um moçambicano e outro malawiano, pretendiam cambiar o montante algures na cidade de Quelimane.
Quando foram interpelados tentaram subornar os agentes da Polícia com cinco mil meticais. O indiciados negaram as acusações e disseram que tudo não passava de um estratagema da PRM.
Relativamente aos funcionários presos por alegada prática do mesmo crime, em Inhambane, eles são dos Serviços Distritais de Actividades Económicas (SDAE).
Eles não só se apoderaram de 350 litros de combustível, como também vandalizaram parte do equipamento da referida antena de telefonia móvel, no posto administrativo de Tome.
Nesse dia, os indiciados tinham sido escalados para trabalhar na sede daquele posto administrativo. A última apreensão de milhares de combustível, feita pela PRM, aconteceu em Março do ano em curso, nas províncias de Tete e Manica, onde foram confiscados mais 34.128 litros.
Aliás, em Fevereiro deste ano, 12.733 litros de combustível foram apreendidos nas províncias de Gaza, Inhambane, Manica e Nampula, o que sugerem que o contrabando e/ou venda ilícita deste produto no país parece estar longe do fim.
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