O Comité Central do partido do presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, a União Nacional Africana de Zimbabwe-frente Patriótico (ZANU-PF), acordou neste domingo(19) destituir-lhe como O seu líder e o substituiu-lo pelo ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa. Nas últimas horas, e após reunir-se novamente com as chefias militares que controlam o país há indicações que Mugabe terá aceite deixar o poder.
Numa reunião extraordinária convocada depois que as seCções provinciais retiraram o seu apoio a Mugabe, o principal órgão executivo do partido elegeu como novo líder provisório a Mnangagwa, destituído na semana passada após as pressões da facção afim às ambições da primeira-dama, Grace Mugabe, de suceder ao seu marido no poder.
A ZANU-PF acaba assim com a liderança do seu co-fundador, que governou o país durante os últimos 37 anos.
Antes da reunião, realizada a porta fechada, o presidente do Comité, Obert Mpofu, referiu-se a Mugabe perante a imprensa local como "presidente em fim de mandato" e celebrou a intervenção das Forças Armadas, que abrem uma "nova era, não só para o partido mas para o país".
A decisão do Comité Central do ZANU-PF facilita o caminho para que o Parlamento aprove uma moção de censura para expulsar da presidência ao veterano líder, de 93 anos, segundo o diário NewsDay.
Paralelamente, o jornal estatal "The Herald" informou que agora está acontecendo uma nova reunião entre Mugabe e os comandantes das forças armadas, que mantêm o controle do país desde a noite de terça-feira passada, para negociar a saída do poder do ainda Presidente.
Informações ainda não oficiais dão conta que Mugabe terá aceite deixar o cargo que exerce desde 1980 e está para breve o anuncio oficial dessa decisão.
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