Retomou, o diálogo político. A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, tem um prazo de 10 dias para apresentar ao Governo a lista dos seus oficias, que pretende que sejam incorporados nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e na Polícia da República de Moçambique (PRM), processo que visa o seu desarmamento, desmilitarização e reinserção sócio-económica dos seus homens residuais, anunciou a Presidência da República, na quarta-feira (11), horas depois do encontro havido na cidade da Beira, província de Sofala, entre o Chefe do Estado, Filipe Nyusi, e o coordenador da Comissão Política da Renamo, Ossufo Momade.
No mesmo prazo, o Governo e a Renamo devem designar o seu pessoal a integrar a Comissão de Assuntos Militares e os Grupos Técnicos Conjuntos, segundo um comunicado de imprensa enviado ao @Verdade.
“Foi acordado, ainda, que em simultâneo deve iniciar o processo com vista à desmilitarização e reinserção socioeconómica dos elementos armados da Renamo”. As partes acordaram ainda sobre a necessidade de criação de estruturas conjuntas de implementação do documento de consenso sobre os assuntos militares, designadamente, a Comissão de Assuntos Militares; o Grupo Técnico Conjunto de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração; o Grupo Técnico Conjunto de Enquadramento nas FADM e PRM e o Grupo Técnico Conjunto de Monitoria e Verificação.
Para além de passaram em revista o estágio do diálogo em torno dos assuntos militares e perspectivaram os passos subsequentes para a consolidação do processo de paz efectiva e a reconciliação nacional, no encontro, Filipe Nyusi e Ossufo Momade reafirmaram o consenso anteriormente alcançado relativamente aos assuntos militares, no que tange ao desarmamento, desmobilização e reintegração dos elementos armados da Renamo.
O processo estava interrompido desde a morte do líder do maior partido da oposição no país, Afonso Dhlakama, a 03 de Maio passado.
Refira-se que o desarmamento e a desmilitarização da Renamo é o motivo que levou a Frelimo a inviabilizar, de repente, a realização da sessão extraordinária [entre 21 e 22 de Junho último] no Parlamento, na qual deve ser aprovada a nova legislação eleitoral.
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