A Polícia da República de Moçambique (PRM) recolheu uma jovem de 19 anos de idade aos calabouços, por alegado roubo de um bebé de apenas três meses de vida, na capital provincial de Sofala. Durante duas semanas, ela mentiu para o marido e os restantes familiares dizendo que era seu filho. Porém, não o alimentava com o leito do peito, mas sim, artificial.
A indiciada, identificada pelo nome de Clara Armando, estava grávida de nove meses e deslocou-se à capital moçambicana, sem despedir o marido, também de pouca idade.
Chegado à Maputo, ela entrou em trabalho de parto, mas, infelizmente, a criança veio ao mundo sem vida. Diante da infelicidade, a jovem manteve-se calada e voltou para a cidade da Beira, onde, num certo dia, dirigiu-se a uma casa no bairro da Munhava alegadamente com a intenção de arrendar uma casa nas proximidades.
Na altura, ela foi atendida por uma mulher, por sinal mãe do bebé que roubou e fê-lo passar por seu filho, e para lograr os seus intentos esperou até a mulher, também jovem, ir ao banho.
A progenitora legítima da criança passou duas semanas de autêntica angústia devido ao que lhe tinha acontecido. Com o tempo, ela perdia a esperança de ter novamente o filho nos seus braços.
Enquanto isso, Clara tinha apresentado o bebé ao marido e aos seus parentes como o novo membro da família que durante nove meses cresceu no seu ventre.
Todavia, para a felicidade da verdadeira mãe e desgraça da acusada, esta foi detida no distrito de Caia, de onde foi imediatamente conduzida às celas.
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