Perto de quatro milhões de moçambicanos são chamados às urnas, esta quarta-feira (10), para elegerem os presidentes dos conselhos autárquicos e os membros das assembleias autárquicas dos 53 municípios.
“O tempo de desconfiança já passou (...)”, considerou Paulo Cuinica, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), em conferência de imprensa, na segunda-feira (08), em Maputo, onde falava dos preparativos da votação.
Ele argumentou que não há razões para desconfiar destas eleições porque a Lei 7/2018, de 3 de Agosto, dá aos partidos políticos com assento parlamentar a prerrogativa de serem representados, através dos membros das mesas de voto, nas mesas de assembleias de voto para fiscalizarem o processo.
De acordo com Paulo Cuinica, outros partidos políticos, coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos concorrentes, também têm o privilégio de indicar os delegados de candidatura para controlar o sufrágio.
“A paz, a harmonia e a tranquilidade” que houve durante a campanha eleitoral devem prevalecer nos dois dias de reflexão e no próprio dia do escrutínio. “E, quiçá, até à proclamação dos resultados pela Comissão Nacional de Eleições”.
Segundo a fonte, já foram credenciados cerca de 5 mil observadores nacionais, 200 estrangeiros e mil jornalistas nacionais e estrangeiros.
No último recenseamento eleitoral, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) inscreveu 6.766.236 eleitores. Destes, apenas 3.910.702 irão às urnas. Os restantes não poderão votar por estarem fora das 23 cidades e 30 vilas – que perfazem os 53 municípios do país.
O director-geral do STAE, Felisberto Naife, disse a jornalistas que os eleitores cujo direito de voto não poderá ser exercido nas quintas eleições autárquicas, foram esclarecidos que votarão no próximo sufrágio.
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