A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve um cidadão de nacionalidade chinesa, acusado de posse de nove cornos de rinoceronte, no domingo (07), no Aeroporto Internacional de Maputo.
O indiciado, de 49 anos de idade, embrulhou os cornos num papel de alumínio e misturou-os com alimentos, o que foi descoberto durante a revista à sua bagagem. As autoridades policiais disseram que pretendia viajar para o Vietname.
Não é a primeira vez que um vietnamita está a contas com a PRM, em consequência de presumível posse pouco mais de sete quilogramas de cornos de rinoceronte.
Sabe-se, ainda, que, para além de alguns moçambicanos, são em número considerável os vietnamitas, os chineses, os tailandeses que têm sido apanhados nas malhas do contrabando de espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção. Mas a mão dura contra eles, por parte do Governo, parece ainda faltar.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse, no seu informe ao Parlamento, este ano, que em 2017 foram apreendidos só 58 quilogramas de pontas de marfim e cornos de rinocerontes no Aeroporto Internacional de Maputo e na Malásia.
Dos 58 quilogramas, seis são de dentes de paquidermes e 52 de cornos de rinocerontes, o que levou à detenção de 15 indivíduos, dos quais quatro vietnamitas e 11 moçambicanos.
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