Desde a Independência nacional, os moçambicanos acreditaram na promessa de um país livre económica, social, cultural e politicamente do jugo colonial, mas o que se tem assistido é que o povo tem vivido anos de sacrifícios e intempérie. A situação por que passa a população moçambicana resulta da falta de sensibilidade por parte do Governo que tem dirigido os destinos do país desde a independência. O tempo tem demonstrado que é impossível humanizar os políticos de turno que tem feito o povo da sua besta de carga.
O tempo tem mostrado que os indivíduos que dirigem o país estão mais preocupados com o seu umbigo, relegando o bem-estar dos moçambicanos para último plano. Uma das situações que revela essa dura realidade é a facilidade que o Banco de Moçambique criou para as empresas multinacionais que se preparam para explorar o petróleo e o gás existente no país. Ou seja, para além de toda as estúpidas isenções e regimes especiais de tributação, as multinacionais conseguiram do Governo da Frelimo uma legislação privilegiada para movimentarem os biliões de dólares que irão ganhar no pais.
Esta é uma realidade preocupante e revoltante. Os moçambicanos passam por diversas dificuldades todos os dias, mas o Governo não cria facilidade para dar dignidade ao seu povo, pelo contrário tem estado sistematicamente a empurrar a população para sarjeta. Literalmente, o Governo está a vender o país a multinacionais dando privilégios infindáveis em troca de ninharias, assim como hipotecou o futuro de milhões de moçambicanos contraindo dívidas ilegalmente.
Infelizmente, os moçambicanos, de forma ingénua e a cada cinco anos, têm estado a confiar a resolução dos seus problemas e os seus destinos a este bando de insensíveis. Ao serviço de grandes interesses económicos e financeiros, o Governo da Frelimo coloca os moçambicanos a ocuparem- -se de de um futebol que não traz nenhum resultado satisfatório, enquanto eles vão fazendo revisões na Lei Cambial e outros dispositivos.
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