A Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA), na capital de Moçambique, considera muito sérias as anomalias que houve na repetição da eleição dos órgãos autárquicos, no dia 22 de Novembro último, na vila de Marromeu, província de Sofala. Diz ainda que “leva muito a sério as questões levantadas por vários observadores eleitorais independentes.”
A entidade estava convicta de que o processo de votação ocorrido no dia 10 de Outubro passado foi “em grande medida livre, justo e credível na maioria dos 53 municípios intervenientes.”
Contudo, parece ter decepcionada com os ilícitos de bradar aos céus, havidos naquela autarquia, e sobre os quais a Comissão Nacional de Eleições (CNE) não se pronunciou, aquando do anúncio da “centralização nacional e do apuramento geral dos resultados da eleição.”
“Estamos seriamente preocupados que as irregularidades reportadas a seguir ao processo de contagem em Marromeu irão ensombrar a corrida eleitoral no seu todo”, afirma a Embaixada dos EUA num comunicado de imprensa enviado ao @Verdade, na terça-feira (04).
A instituição recomenda a aplicação integral dos mecanismos legais existentes para resolver a situação de maneira que assegure confiança no sistema eleitoral do país. “Contamos que estas instituições cumpram com as suas responsabilidades.”
Comenta, também, que uma democracia sólida e estável depende dum processo eleitoral que é consistentemente transparente, justo e legítimo.
Por isso, apela a todas as partes envolvidas a rever, com a devida celeridade, as regras e os procedimentos eleitorais em torno da elegibilidade do candidato, contagem de votos e a resolução de disputas com a perspectiva de implementação de reformas que aumentem a transparência e legitimação em torno destes processos-chave.
“Adoptar estas medidas vai ser essencial enquanto Moçambique se prepara para as eleições nacionais em 2019”, lê-se no documento.
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