Pelo menos 34 pessoas morreram e entre 250 e 300 estão desaparecidas após a ruptura de uma barragem da empresa mineira Vale, proprietária da Vale Moçambique, na cidade de Brumadinho, no sudeste do Brasil.
A barragem rompeu-se no início da tarde de sexta-feira(25) causando uma avalanche de lama e rejeitos de minério de ferro que soterrou parte da comunidade da Vila Ferteco, área rural do município. Segundo a Vale, pelo menos 300 funcionários actuavam no local no momento quando ocorreu o rompimento da barragem na Mina Feijão, que estava desactivada desde 2015.
As autoridades não informaram o número exacto de desaparecidos, mas de acordo com os últimos balanços há entre 250 e 300 pessoas que ainda não foram localizadas desde que ocorreu o desastre. As buscas foram interrompidas neste domingo devido ao risco de ruptura de outra barragem no mesmo complexo em Brumadinho.
Alguns habitantes das comunidades de Córrego do Feijão, Tijuco e Parque das Cachoeiras foram evacuados e transferidos a pontos mais altos da região diante da possibilidade de rompimento da barragem VI, que contém entre três e quatro milhões de metros cúbicos de água.
O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho acontece três anos após o desastre de Mariana, a maior tragédia ambiental do Brasil, que aconteceu em novembro de 2015. Na ocasião, a barragem de Fundão, da Samarco (propriedade da Vale e da BHP), rompeu-se, matando 19 pessoas e provocou um tsunami de lama que avançou sobre a bacia do rio Doce até chegar ao litoral do Espírito Santo.
via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2B5B8jS
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