O presidente do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou esta quarta-feira que assumiu a presidência do país, como parte do que chamou de luta contra a "usurpação" do cargo por parte de Nicolás Maduro, quem considera um líder "ilegítimo".
"Hoje, 23 de janeiro de 2019, na minha condição de presidente da Assembleia Nacional, invocando os artigos da Constituição (...), diante de Deus todo-poderoso e da Venezuela (...), juro assumir formalmente as competências do Executivo Nacional como presidente em exercício da Venezuela", disse Guaidó durante uma manifestação de opositores ao Governo de Nicolás Maduro, em Caracas, que reuniu centenas de milhares de pessoas.
Guaidó também declarou que deu "este passo" para "conseguir o fim da usurpação, (instalar) um governo de transição e permitir eleições livres".
Poucos minutos depois, o presidente dos Estados Unidos da Am´rica, Donald Trump, anunciou que reconhece "oficialmente o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino".
Guaidó pediu apoio popular durante o processo de pressão para a saída de Maduro do poder, incluindo conseguir o aval das Forças Armadas e da comunidade internacional. "Sabemos que isso terá consequências, sabemos o que é necessário para nos manter nas ruas da Venezuela até conseguir a democracia. Não vamos permitir que este grande movimento de esperança e força nacional abrande".
"Vamos insistir até à democracia, até à liberdade, até que cada venezuelano tenha pão na mesa, até que regressem a água e o gás às casas da Venezuela, até que os nossos filhos voltem ao território nacional, até que consigamos definitivamente a prosperidade", disse no discurso.
via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2RHwzq6
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