A Associação Juvenil para o Desenvolvimento de Moçambique (AJUDEM), encabeçada por Samora Machel Júnior, ficou fora da corrida para as eleições autárquicas de 10 de Outubro. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) chumbou a candidatura daquela agremiação por insuficiência de suplentes para preencher os lugares vagos em consequência da renúncia de quatro membros, o que provavelmente colocou os adversários directos a esfregarem as mãos, por terem um concorrente a menos.
Na decisão final sobre a permanência ou não da associação, 9 votos foram contra, 7 a favor e 1 abstenção, disse o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica.
De acordo com ele, a deliberação que matou as aspirações de Samora Machel Júnior de concorrer à presidência da edilidade surgiu da verificação das listas de candidatura de todos os partidos políticos, coligações de formações políticas e grupos de cidadãos.
Igualmente, a Comissão Nacional de Eleições retirou o cabeça-de-lista da Renamo, Venâncio Mondlane, da lista de candidatura do maior partido da oposição na sequência da impugnação imposta pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Este entendeu que ele não é elegível por ter renunciado ao mandato em 2015. Nesse ano, Venâncio Mondlane era membro da Assembleia Municipal de Maputo (AMM).
A impossibilidade de o candidato da Renamo concorrer ao cargo de edil da capital e cidade mais importante do país foi decidida na 14ª sessão extraordinária realizada de 18 a 20 de Agosto. Foi preciso recorrer à votação, cujo resultado foi 9 votos a favor da rejeição, 7 contra e 1 abstenção, disse o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica.
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