A raiva resultante de mordedura canina matou pelo menos 49 pessoas, em todo o país, de acordo com o Ministério da Saúde (MISAU), que por conta do receio do aumento de casos, até ao fim do ano de 2018, alerta para a necessidade de reforço das medidas de prevenção.
Os óbitos foram registados em “quase 12 mil pessoas” que sofreram mordeduras por cães, na sua maioria vadios. As autoridades de saúde recomendam que, em caso de mordedura ou arranhão por um cão ou outro animal susceptível de transmitir a raiva, a ferida seja profundamente lavada com água limpa e sabão, antes de a vítima ir ao hospital.
Em 2016, o MISAU registou cerca de 15.300 casos de mordedura canina, os quais resultaram em 94 óbitos. Este número baixou para 89 mortos, em 2017, pese embora as contaminações tenham disparado para cerca de 20 mil casos.
No dia 13 Julho, a directora Nacional de Saúde Pública, Rosa Marlene, disse que se as mordeduras caninas prevalecerem, é possível que até ao fim do ano em curso o número de casos seja maior em relação aos do ano passado. A fonte admitiu que, infelizmente, a vacina antirrábica ainda não está disponível em todos os hospitais do país porque o Estado não tem dinheiro para adquiri-la, bem como por limitações para a sua conservação em algumas unidades sanitárias.
Para o director do Instituto Nacional de Saúde (INS), Ilesh Jani, não são todos os casos de mordedura por cães que levam à contaminação por raiva e, na pior das hipóteses, à morte.
via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2LNOXYn
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