A Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM-Central Sindical) reiterou, nesta quinta-feira (28), em Maputo, que os moçambicanos não devem pagar as dívidas contraídas ilegalmente pelas empresas EMATUM, ProIndicus e MAM, em nome da pátria, e legalizadas pela Assembleia da República (AR) com votos da Frelimo, a contra gosto da oposição.
Aquela agremiação defende a operacionalização e rentabilização das firmas envolvidas para que assumam o pagamento integral dos mais de dois biliões de dólares norte-americanos em causa.
Em 2016, nas comemorações do 1o. de Maio, “fomos muito claros no nosso posicionamento: não queremos pagar a factura (...)” de dívidas ilegais contraídas pelas três empresas, durante a governação do ex-chefe do Estado, Armando Guebuza.
O antigo ministro das Finanças no mandato de Guebuza, Manuel Chang, encontra-se detido na África do Sul, há dois meses, e enfrenta um processo judicial cujo fim pode ser a sua extradição para os Estados Unidos da América (EUA) ou Moçambique.
Em representação de Alexandre Munguambe, secretário-geral da OTM-Central Sindical, Damião Simango disse que os gestores da EMATUM, da ProIndicus e da MAM devem ser chamados à responsabilidade, na qualidade de contratador das dívidas em apreço, e sugeriu que as firmas sejam “operacionalizadas e rentabilizadas” para o pagamento na totalidade dos montantes envolvidos.
A fonte falava na abertura da I Sessão Plenária da Comissão Consultiva do Trabalho (CCT). Encorajou o Governo a continuar esclarecer o assunto no sentido de restaurar a confiança com a sociedade e os parceiros de cooperação.
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