A Decisão Final de Investimento da Anardarko que animou o Banco de Moçambique (BM) a reduzir a taxa MIMO pela primeira vez em 2019, em 1 por cento, não emocionou os bancos comerciais que decidiram reduzir apenas 0,20 por cento a Prime Rate e mantiveram os mesmos spreads que praticam desde meados de 2018.
Os banqueiros que operam em Moçambique depois de terem ignorado o pós-crise anunciado pelo Presidente Filipe Nyusi no ano passado não parecem muito emocionados com o anúncio do maior investimento privado de sempre em África, banqueiros disseram ao @Verdade que “o tempo ainda não melhorou”.
A expectativa que a animação do BM, que reduziu em 1 por cento a sua principal taxa de Política Monetária, a taxa MIMO, contagiasse o sector financeiro e reduzisse o custo do dinheiro gorou-se, pelo menos durante o mês de Julho, para o qual a Associação Moçambicana de Bancos não mexeu no seu Prémio de Custo, estabelecido em Abril de 2017 em 5,20 por cento, nem na sua margem de lucro, spread, que só alguns reviram em meados de 2018.
Para o mês que nesta segunda-feira (01) iniciou a Prime Rate do Sistema Financeiro desceu mas não reflectiu o 1 por cento reduzido na taxa MIMO, apenas melhorou 0,20 por cento o que mantém as taxas de juro à retalho acima dos 20 por cento.
Nos três principais bancos comerciais que dominam o sistema financeiro nacional as melhores taxas de são oferecidas pelo Millenium Bim, 1,90 por cento para Empréstimos até 1 ano, enquanto a mais cara é do Standard Bank para crédito ao consumo, 8,75 por cento.
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