O sector das telecomunicações está preparado para fazer face à eventual ocorrência de desastres naturais no País, assegurou na quinta-feira, 5 de Dezembro, a vice-ministra dos Transportes e Comunicações.
Manuela Joaquim Rebelo, que falava na abertura do workshop alusivo a 7 de Dezembro, Dia Africano das Telecomunicações, acrescentou que a implantação de infra-estruturas resilientes e sistemas de redundância nas zonas de risco de ocorrência de calamidades naturais decorre da necessidade de garantir que não haja interrupção do serviço de telecomunicações, em caso de ocorrência de desastres naturais, tal como ocorreu com o ciclone IDAI, no início deste ano.
Realizado sob o lema ”Usando Tecnologia para Salvar Vidas; Comunicações de Emergência para Redução e Gestão de Riscos de Desastres Naturais", o encontro tinha como objectivo a partilha de informação e de experiências de combate às calamidades naturais e de mitigação do seu impacto, usando as comunicações de emergência, com destaque para os casos de estudo de Moçambique, Malawi e Zimbabwe, que no início deste ano, foram atingidos pelos ciclones Idai e Kenneth.
Manuela Rebelo destacou o papel da União Africana das Telecomunicações (ATU), na promoção do desenvolvimento de infra-estruturas e serviços de tecnologias e comunicação, formulação de políticas e estratégias eficazes destinadas a melhorar o acesso aos serviços de telecomunicações, bem como na representação dos interesses de seus membros em fóruns globais de tomada de decisões e promoção de iniciativas destinadas a integrar mercados regionais e atrair investimentos para o desenvolvimento do continente.
Criada a 7 de Dezembro de 1999, a União Africana de Telecomunicações conta com 44 Estados membros e 16 membros associados e é a principal organização que promove o desenvolvimento e acesso ao serviço de telecomunicações no continente.
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