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terça-feira, 17 de julho de 2018

Primeira mulher comandante de aeronave comercial é fruto da Escola de Aeronáutica

Foto de Fim de SemanaO ministério dos Transportes e Comunicações vai lançar, brevemente, um concurso internacional para a identificação de um parceiro estratégico para o relançamento da formação de quadros aeronáuticos no País.

O ministro que falava na cerimónia de condecoração da primeira comandante de aeronave comercial, Admira António, acrescentou que o parceiro a ser identificado deverá dispor de capacidade financeira e técnica, bem como experiencia comprovada na formação de pilotos, mecânicos aeronáuticos, controladores de trafego aéreo, entre outras especialidades.

Admira António foi condecorada esta segunda-feira, 16 de Julho, em Maputo, por ter logrado um feito histórico de se tornar a primeira mulher piloto a ascender à categoria de comandante de aeronave comercial, no nosso País.

Ao serviço da empresa MEX – Moçambique Expresso, uma subsidiária da LAM – Linhas Aéreas de Moçambique, Admira António recebeu a asa, o novo modelo de licença de linha aérea e as insígnias de comandante de aeronave comercial, após destacar-se num universo de 147 pilotos historicamente masculinos, onde apenas seis por cento são mulheres.

Intervindo na ocasião, Carlos Mesquita referiu que a Admira deve servir de inspiração para as jovens que pretendem fazer carreira na Aviação Civil. Ela acreditou nas suas capacidades e competências e ombreou lado a lado com os seus colegas e hoje está a colher os frutos da sua dedicação.

“A homenageada faz parte do último grupo de pilotos formados na íntegra na Escola Nacional da Aeronáutica Civil, tendo recebido a sua primeira licença como Piloto Particular de Aeroplanos - PPA, em 2011”, indicou o governante, acrescentando que “a homenagem que hoje prestamos às mulheres que abraçaram as profissões aeronáuticas é extensiva ao papel que a Escola Aeronáutica desempenha na formação de quadros deste sector”.

A Escola Nacional da Aeronáutica, conforme sustentou o ministro, não deve ficar apenas pelo papel histórico que desempenhou na formação de quadros, desde a sua criação, em 1980, pois com os novos desenvolvimentos que se registam na aviação moçambicana, a escola é chamada a se reposicionar para garantir a formação de quadros competentes e profissionais para responder às necessidades da indústria.

“Foi nesse quadro que, na última semana, promovemos uma profunda reflexão para a identificação e sistematização das soluções a adoptar para a revitalização desta instituição de ensino técnico”, frisou.

Abordada momentos após a homenagem, Admira António, visivelmente, emocionada, disse que este reconhecimento resulta de muito esforço e dedicação: “Esta homenagem constitui a realização de um sonho importante para mim. Moçambique tem muitas mulheres fortes; com força de vontade e muito trabalho é possível se alcançar os objectivos”, disse.



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