A malária continua a ser a principal causa de mortalidade no país. A título de exemplo, a província registou, nos últimos dois anos (2010/11), 435 mortes resultantes desta doença, de um total de 828 764 casos notificados.
Só em 2011, foram registados 434 933 casos, contra 393 831 em 2010, representando um aumento de casos de paludismo na ordem de 10%. Neste contexto, em termos de óbitos, houve uma subida, ano passado, na ordem 33 pontos percentuais, ou seja, se em 2010 a malária matou 187 pessoas, em 2011 vitimou mortalmente 248 pessoas.
Este cenário faz com que os casos da malária continuem a preocupar as autoridades na província da Zambézia. Aliás, neste momento, esta doença é a principal causa de procura por cuidados de saúde naquela província.
Os dados mostram que os casos de morte por malária estão a subir na província da Zambézia, numa altura em que diversas actividades de combate à doença têm estado a decorrer, quer por iniciativas do Governo, quer por iniciativas de organizações não-governamentais que operam na área de saúde.
No cenário epidemiológico, no âmbito da luta anti-vectorial, um total de 660 762 casas foram pulverizadas, tendo sido protegidas mais de 2 mil pessoas em oito distritos da província da Zambézia, designadamente, Quelimane, Nicoadala, Namacurra, Morrumbala, Mopeia, Chinde, Inhassunge e Mocuba.
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