O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) lançou um concurso "público" com vista a apurar uma empresa para prestar serviços gráficos diversos. Até aqui tudo bem. Afinal a instituição que, pela sua natureza, apelidamos de banco do povo precisa de material do género para pôr a sua enorme máquina em funcionamento.
Sucede, porém, que foram gastos 25.314.974 meticais, uma quantia exorbitante para o número exíguo de material produzido.
Ou seja, para a produção de 1000 cartões – de - visita, 1000 brochuras, 1000 panfletos, 1000 folhetos, 1000 chaveiros, 1000 blocos de nota e 1000, pasme-se, esferográficas. Um autêntico escândalo quando é de domínio público que qualquer gráfi ca cobraria menos de 20 mil meticais para produzir 1000 cartões – de - visita.
Porém, o mais grave e pornográfico é a informação veiculada pelo Canal de Moçambique, segundo a qual a empresa vencedora do referido concurso é a Mtuzi Investimentos, registada em nome de Almerino da Cruz Marcos Manhendje, esposa e filhos.
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