O Estado moçambicano vai passar a adquirir parte da produção agrícola familiar, no quadro de um programa de reforço da segurança alimentar, que está a ser desenvolvido em Moçambique por técnicos brasileiros.
Em Abril, de acordo com o jornal Notícias, representantes dos governos de Moçambique e do Brasil assinaram, em Brasília, um acordo de cooperação técnica para a formação e transferência tecnológica para o programa "Mais Alimentos", uma iniciativa apoiada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
O jornal adianta ser esperado que com a execução deste programa, com duração prevista de dois anos e um custo inicial de 400 mil dólares, a produtividade da agricultura familiar seja aumentada.
Outra componente da iniciativa é a formação técnica, que inclui a formação de pequenos agricultores para a utilização e a manutenção de máquinas e equipamentos agrícolas, com perspectiva de financiamento pelo Brasil.
Este programa irá integrar o Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrário (Pedsa) 2011-2020, que tem como objectivo estimular o crescimento do sector agro-pecuário em pelo menos 7% ao ano e o aumento em 25% das áreas cultivadas com produtos alimentares básicos.
A agricultura em Moçambique é basicamente de subsistência, em que cada família ocupa, em média, áreas que variam de meio a 1,1 hectares.
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