"Se me transferirem para um outro lugar, certamente, posso ter problemas, porque lá onde trabalho ainda uso máquina de dactilografia, que hoje não é comum noutros escritórios".
A falta de abrangência dos equipamentos informáticos para o trabalho de secretariado é um problema que deixa algumas secretárias ultrapassadas pelos equipamentos de tecnologia moderna no país, sendo que os principais prejudicados pela falta do acesso são os secretários afectos às zonas mais recônditas do país, como postos administrativos e localidades.
É esta preocupação que juntou, no distrito de Gondola, província de Manica, aproximadamente 500 secretários de todo o país numa conferência que pretende debater estas diferenças, daí que o lema sugerido para o encontro foi "Assemo na era de globalização".
A presidente da Associação das Secretárias e Secretários de Moçambique (Assemo), Julita Juma, mostrou-se preocupada também com valorização e profissionalização da carreira do secretariado, a qual entende que se deve adequar à imposição da era moderna, porque, segundo explicou, "a secretária de hoje não é como a do passado, que apenas servia café. Hoje, exige-se mais da secretária na acessoria directa da agenda do seu chefe, exigindo maior domínio do uso de meios informáticos e outros trazidos pela globalização".
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