O Governo moçambicano está a procura de novos investidores para reactivar a empresa "Manufactura de Borracha SARL" (Mabor de Moçambique), encerrada há mais de 10 anos.
Paralelamente, decorre a conclusão do processo de venda da Riopele. As últimas informações indicavam que o Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEPE) estava a negociar a alienação da Mabor à empresa portuguesa CNB/Camac – Companhia Nacional de Borrachas.
Contudo, segundo o Presidente do IGEPE, Apolinário Panguene, a empresa acabou por desistir do processo, por razões que não explicou.
"A entidade com a qual estávamos em negociação para a venda da Mabor desistiu do processo e agora estamos a procura de novo financiador", disse Panguene, a jornalistas à margem do XVI Conselho Consultivo do IGEPE que decorre desde Segunda-feira (27), em Maputo.
A Mabor foi a única fábrica nacional de pneus que antes da independência do país exportava a sua produção para Europa e África, Sobre a Riopele, Panguene frisou que o processo não está concluído, havendo acordo de intensões com uma empresa portuguesa que pretende dar continuidade à actividade têxtil.
"O processo da venda da Riopele ainda não foi concluído por razões burocráticas, tais como saneamento financeiro, que é uma das condições para assinarmos um contrato definitivo. A Riopele é uma empresa paralisada há muito tempo, ela tem muitas dívidas. Neste momento estamos a fazer a listagem para resolver as dívidas todas", frisou.
O IGEPE está igualmente a concluir o processo da venda das participações do Estado em seis empresas, nomeadamente: Graphic, Cegraf, Pintex Maputo, Fábrica de Tintas da Beira, Tipografia Clássica Comercial da Beira e Lusalite.
Existe ainda um grupo de três empresas que está para sair da carteira do IGEPE para os gestores, técnicos e trabalhadores (GTT's).
Trata-se das empresas Diário de Moçambique, Fasorel e Agro-alfa fundição. Por outro lado, o IGEPE concluiu o processo de venda das participações reservadas aos GTT's nas empresas Encatex, Empresa Comercial e Afrisal do Mar.
A carteira de participações do Estado, até 30 de Junho, era constituída por 126 sociedades contra 131 em igual período do ano passado.
0 comments:
Enviar um comentário