A secretária-geral da Organização das Mulheres Moçambicanas (OMM), Amélia Franklin que está de visita de trabalho à província de Nampula desde esta terça-feira, até o próximo dia 2 de Agosto, manifestou-se apreensiva face ao recrudescimento dos casos de violação sexual e violência doméstica, cujas principais vítimas são as mulheres e crianças.
Segundo Franklin, trata-se de uma realidade que se vive em todas as regiões do país e que é encarada de forma normal pela sociedade que não dispõe de mecanismo para a sua minização, porque de acordo com as suas palavras, as pessoas estão já a perder os seus valores morais devido a estas práticas.
Entretanto, aquele responsável afirmou que a organização que dirige encontra-se a empreender esforços no sentido de enfrentar os desafios permanentes que são colocados aos respectivos membros. E para o efeito, defendeu a necessidade da promoção das acções de capacitação e formação das mulheres de modo a saberem desenvolver as suas habilidades com vista enfrentar a luta de combate aos actos de violência doméstica e sexual. "A mulher deve estar na vanguarda para poder eliminar estes aspectos que prejudicam o seu desenvolvimento", precisou a fonte em entrevista com os órgãos de comunicação social após a sua chegada no Aeroporto Internacional de Nampula.
Num outro desenvolvimento, Amélia Franklin deu a conhecer que a sua visita a esta região do país enquadra-se no âmbito da avaliação do nível de preparação da mulher a vários os níveis com vista a sua participação no 10º Congresso da Frelimo, encontro que terá lugar no próximo mês de Setembro, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado.
Acrescentou que pretende fazer a avaliação em relação a participação da mulher nas actividades de construção do país, designadamente, a realização de trabalhos de geração de rendimentos, através dos benefícios de diversas oportunidades de financiamento dos projectos disponibilizados pelo governo ao nível central para potenciar as camadas activas das comunidades de forma a garantir o seu envolvimento.
"Queremos ver "in loco" se a mulher, na verdade, tem estado a beneficiar do Fundo de Desenvolvimento Distrital, vulgo sete milhões e os benefícios de aproveitamento sobre o uso de terra para a produção de culturas alimentares e de rendimento garantindo o seu primeiro emprego e consequente combate da pobreza, situação que flagela a maioria dos moçambicanos", sublinhou.
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