A população moçambicana deverá crescer em cerca de 666 mil pessoas, em 2013, para 24.366 mil habitantes, contra 23.700 mil pessoas, em 2012, segundo projecções do Instituto Nacional de Estatítica (INE).
O crescimento natural da população moçambicana é estimado, em média geral, em cerca de 2,7%, segundo o último censo populacional do INE, instituição estatal que estima que 75,2% da mesma população está ligada à actividade agrícola, pecuária, caça, pesca e silvicultura.
Nestas actividades, as mulheres são a maioria, representando cerca de 86.7%, contra 63.4% dos homens, segundo Laura Duarte, do INE, realçando que, no geral, existem mais homens do que mulheres funcionários e agentes do Estado e que a função de chefi a também é elevada para os homens, no mesmo sector.
Duarte estima ainda que a prevalência do HIV/SIDA é de 15.9% para as mulheres e 9% para os homens e que em todas as provincias, as mulheres apresentam altas taxas de prevalênncia com destaque para Gaza com cerca de 30%. Esta província e a vizinha Inhambane têm, por outro lado, mais agregados familiares chefiados por mulheres devido a mortes em números maiores de homens vítimas do HIV/SIDA, particularmente os que trabalham nas minas e farmas da África do Sul.
Neste presente ano, prestes a terminar, 68,8% da população moçambicana tem por área de residência a zona rural, contra 31,2% que vive na zona urbana. A província meridional de Inhambane é a região do país com maior taxa bruta de natalidade de 86,9%, seguida por Niassa com 48,1%, fi cando em último lugar a cidade de Maputo com 24% de taxa bruta de natalidade.
Por seu turno, a taxa bruta de mortalidade é dominada pela província de Manica, com 16,7%, seguida pela província de Cabo Delgado com16%, fi cando na cauda a província de Maputo com 9,5%.
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