Na hora de recomeçar depois das cheias
Chókwè debate-se com o drama de gestão de produtos podres e mau cheiro
Por falta de comida muitas famílias estão a apanhar arroz podre e outros produtos jogados nas ruas por comerciantes. Todos os serviços financeiros continuam encerrados
Maputo (Canalmoz) – Depois das cheias que deixaram o rasto de dezenas de mortos, mais de 30 mil famílias evacuadas e que perderam tudo, é a hora de recomeçar a vida na cidade de Chókwè. Algumas pessoas outrora evacuadas começam a regressar com a difícil missão de, sem nada, começar tudo do zero. Outras preferem permanecer no precário e problemático centro de reassentamento de Chiaquelane, onde se vive um autêntico "salve-se quem puder" muito por culpa da forma clientelista como está a ser gerida e distribuída a ajuda. O mais intrigante é que de hora em hora se anunciam milhões de meticais em ajuda que alegadamente vai a Chókwè, mas no terreno os evacuados vivem um calvário.
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