Duas pessoas morreram e outras 18 ficaram grave e ligeiramente feridas em consequência de um aterrador acidente de viação ocorrido na manhã de quinta-feira (03), na capital moçambicana. A desgraça, que envolveu um transporte semi-colectivo de passageiros, deveu-se a uma suposta avaria mecânica aliada ao excesso de velocidade.
A viatura - um minibus de 15 lugares com a matrícula AED 267 MP - partiu do bairro T3, no município da Matola, com 18 passageiros, em direção a Zimpeto, na cidade de Maputo. Durante a viagem, o cobrador achou que devia levar mais duas pessoas, no Benfica, totalizando 20, segundo alguns sobreviventes.
Já na Avenida de Moçambique, ou seja, na Estrada Nacional número 1 (EN1) – uma das mais mortíferas do país devido à sinistralidade rodoviária, conforme os relatos da Polícia – o motorista julgou que devia acelerar para ganhar tempo, o que lhe permitira colectar mais receita, uma vez que nas manhãs as paragens ficam abarrotadas de passageiros.
“Ele vinha bem desde T3. Quando chegamos no Benfica pediu ao cobrador para não demorar nas paragens e ganhar tempo. Quando chegamos no Missão Roque um dos pneus rebentou, o motorista não conseguiu controlar o carro e começou a dar cambalhotas até parar na faixa dos outros carros que iam a Benfica”, disse uma sobrevivente que se identificou pelo nome de Suzana Damos.
No local eram visíveis os destroços do veículo espalhados no asfalto e o sangue das vítimas serpenteando.
Testemunhas contaram ao @Verdade que a violência com que o sinistro se deu foi de tal sorte que os outros automobilistas e mirones pouco acreditavam que alguém tivesse sobrevivido. Até o volante do “chapa 100” ficou empenado, o que exacerbou a estupefação das pessoas.
O trânsito, que pouco fluía na faixa de rodagem pela qual os citadinos se faziam ao centro da cidade, mais ficou congestionando nos dois sentidos. O condutor cujo veículo com a chapa de inscrição MMF-44-92 foi amolgado na parte frontal enquanto estava no engarrafamento suspirou de alívio, pois escapou do pior por um triz.
Ainda de acordo com testemunhas, o “chapa vinha do Benfica a alta velocidade e, de repente, rebentou um dos pneus, deu várias cambalhotas, transpôs o passeio caiu sobre uma viatura particular que estava num ligeiro engarrafamento no sentido Missão Roque/Benfica”.
Populares não mediram esforços para socorrer os sobreviventes e evitar a exposição da cidadã que morreu no local. Um dois óbitos é o condutor do “chapa 100”.
As vítimas foram socorridas para o Hospital Geral José Macamo (HGJM), onde algumas foram transferidas para o Hospital Central de Maputo (HCM) por conta da gravidade dos ferimentos.
Ainda em Maputo, uma pessoa perdeu a vida e outras quatro contraíram ferimentos graves, entre 24 de 30 de Outubro, devido a cinco acidentes viação, dos quais quatro do tipo atropelamento e um despiste e capotamento.
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