O presidente do Comité Argelino para a Paz e Reconciliação em África, Ahmed Mizab, afirmou esta quinta-feira que quase oito mil “terroristas” na Líbia ameaçam a segurança dos países limítrofes.
Numa entrevista ao jornal argelino « al-Fajr », Mizab, que fez um relatório sobre a situação na Líbia e na região, afirmou que o número de combatentes de Daech aumentou na Líbia, apesar das batalhas de Sirtes e de Benghazi.
Ele sublinhou, no entanto, a diminuição do número dos combatentes tunisinos no seio das organizações « terroristas ». A maioria dos combatentes tunisinos foram mortos nas zonas de tensão, acrescentou.
Mizab recenseou quatro zonas que ele qualificou de « negras » repartidas pela faixa transfronteiriça da Argélia e que necessitam da vigilância. Estas zonas situam-se nos triângulos transfronteiriços « Tunísia-Argélia-Líbia », « Níger-Líbia-Argélia », « Mali-Mauritânia-Argélia » e na zona que se estende do monte Chaambi, na Tunísia, às regiões províncias montanhosas limítrofes da Argélia. Ele qualificou estas zonas de muito perigosas.
O perito em matéria de segurança indicou também que a proliferação das armas a partir da Líbia continua a ser ameaçadora para a região e recenseou 12 países afetados pelo tráfico destas armas.
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