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quarta-feira, 8 de março de 2017

Ataque a hospital militar em Cabul deixa cinco mortos e 66 feridos

Pelo menos cinco pessoas morreram, entre elas dois insurgentes, e 66 ficaram feridas em um ataque insurgente no principal hospital militar de Cabul, capital do Afeganistão, nesta quarta-feira, em uma operação que começou com uma explosão, que foi seguida por um forte tiroteio, que ainda continua, segundo informações passadas à Agência Efe por fontes oficiais.

"Recebemos até agora três corpos e 66 feridos do ataque ao hospital militar", disse Ismail Kawusi, porta-voz do Ministério da Saúde Pública, falando sobre as vítimas que chegaram ao hospital civil Wazir Akbar Khan.

O Wazir Akbar Khan é vizinho do hospital militar Sardar Muhammad Dawood Khan, um centro de saúde com capacidade para 400 leitos. O porta-voz do Ministério da Defesa do Afeganistão, Dawlat Waziri, disse à Efe que o ataque ao hospital, localizado na área diplomática, no centro da capital afegã, a poucos metros da Embaixada dos Estados Unidos e do Ministério da Saúde, começou por volta das 9h05 (hora local).

Waziri afirmou que ainda não possui dados sobre possíveis vítimas nem do número de insurgentes que atacaram o centro médico, onde são tratados membros das forças de segurança e seus parentes e que já foi alvo de um ataque suicida em 2011.

O porta-voz do Ministério do Interior, Sediq Sediqqi, disse em sua conta no Twitter que as forças especiais afegãs estão "respondendo" os atacantes.

"Estamos testemunhando um ataque terrorista que violou todos os direitos humanos", afirmou o presidente afegão, Ashraf Ghani, num comunicado pela TV, afirmando que em todas as religiões e leis um hospital é considerado um lugar que não ser atacado.

"O ataque ao hospital é um ataque a todas as pessoas do país", acrescentou.

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque ao hospital militar de Cabul, segundo as autoridades afegãs.

O ataque foi cometido por um comando de "suicidas" e deixou "mais de 100" vítimas, segundo uma mensagem da agência "Amaq", vinculada ao grupo jihadista, divulgada através de redes sociais e cuja autenticidade não pôde ser comprovada.



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