Quase 100 dias depois da tragédia que vitimou 71 pessoas, entre elas 19 jogadores e o técnico Caio Junior, a equipa Chapecoense escreveu mais um capítulo na sua história nesta terça-feira ao estrear na Taça Libertadores da América com uma vitória sobre o Zulia, da Venezuela, por 2 a 1 fora de casa.
Com uma equipe montada praticamente do zero, a Chape entrou em campo no estádio José Pachencho Romero, em Maracaibo apenas 98 dias após o acidente com o voo da LaMía na Colômbia, demonstrou bom futebol e muita garra e venceu graças aos golos de Reinaldo e Luiz António. O experiente Arango descontou para o clube venezuelano.
Após duas bonitas campanhas na Copa Sul-Americana, entre elas a do título do ano passado, o clube de Chapecó quer agora ir longe também na principal competição da Conmebol logo na sua primeira participação.
O próximo compromisso pelo grupo 7 será enfrentar o Lanús, na Arena Condá, na quinta-feira da semana que vem. Em seguida, no dia 18 de Abril, também em Santa Catarina, o adversário será o Nacional do Uruguai.
O Verdão do Oeste disputa a Libertadores com um elenco reconstruído, a partir de mapeamento do mercado para contratações, alguns jogadores emprestados, incluindo os que chegaram por ofertas solidárias e também a ascensão de alguns jovens das divisões de base.
A equipe inscreveu atletas experientes, como o guarda-redes Artur Moraes e o atacante Wellington Paulista, que foram titulares. Entretanto, os destaques são o defesa Neto e o lateral-esquerdo Alan Ruschel.
Os dois jogadores sobreviventes da tragédia aérea - o terceiro foi o guarda-redes Follmann, que teve perna amputada e encerrou a carreira -, constam na lista entregue pelo clube à Conmebol. Porém, ambos os defensores ainda estão em fase de recuperação e não viajaram para a Venezuela.
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