Quatro indivíduos encontram-se a contas com as autoridades policiais, desde a semana finda, na cidade de Maputo e nas províncias da Zambézia e do Niassa, acusados de posse ilegal de armas de fogo com as respectivas munições, caça ilícita e prática de assaltos à mão armada. Um outro suspeito, na província de Gaza, não foi possível detê-lo e está em parte desconhecida.
Das detenções em questão, destaca-se a prisão de dois cidadãos moçambicanos, na madrugada de sexta-feira (28), no bairro do Zimpeto, na capital do país, alegadamente quando se preparavam para mais um assalto, algures na zona de Magoanine.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) disse à imprensa que na posse do visados, identificados pelos nomes de Trata-se de H. Magaia e A. Mate, de 25 e 30 anos de idade, encontrou uma arma de fogo do tipo AK-47 com 15 munições.
O grupo protagoniza assaltos na companhia de outros dois indivíduos a monte, e que respondem pelos nomes de Djamani e Cocuana, todos residentes no distrito da Manhiça, província de Maputo.
Para além do instrumento bélico, os agentes da Lei e Ordem apreenderam na posse das mesmas pessoas um frasco de remédio tradicional, que era supostamente usado para adormecer as vítimas nos locais de assalto.
A mesma droga era igualmente aplicada na arma no sentido de se obter sucesso durante as incursões maléficas, disse Paulo Nazaré, porta-voz do Comando da PRM em Maputo.
Um dos indiciados contou que ele o companheiro foram detidos na posse da arma em alusão por terem estado no lugar errado e na hora errada. “Os donos fugiram. Eles deixaram cair a arma e nós apanhámos porque estávamos atrás deles”. O outro indivíduo alegou que não sabe da proveniência da ama em alusão. A sua detenção deve-se ao facto de o jovem com quem foi preso, por sinal vizinho, ter o apontado como cúmplice.
Paulo Nazaré desvalorizou estas declarações, dizendo que se trata de uma quadrilha que semeava terror na urbe e na Manhiça.
Aliás, um dos membros da gangue reside naquele distrito e a sua deslocação à capital moçambicana visava colocar em prática mais um assalto. “É a mesma quadrilha que, há um mês, foi surpreendida” a protagonizar desmandos algures em Maputo e durante a fuga deixou cair uma arma de fogo.
No total, a PRM confiscou, entre 22 e 28 de Abril último, no país, nove armas de fogo, das quais seis pistolas, duas caçadeiras e uma do tipo SKS, bem como 32 munições.
Segundo o Comando-Geral da Polícia, no distrito de Limpopo, província de Gaza, foi apreendida uma pistola do tipo LKP7, de fabrico sul-africano, com o número viciado e com três munições no carregador.
O facto deu-se a 22 de Abril, no 2o. bairro de Zonguene e a arma pertence a um cidadão moçambicano de nome S. Mbuzula, de 43 anos de idade, ora em parte desconhecida. A operação policial ocorreu na residência do acusado, após uma denúncia popular.
No mesmo dia, de acordo com um comunicado do Comando-Geral, um moçambicano de 48 anos de idade, identificado por Z. Paulo, recolheu aos calabouços no distrito de Mandimba, no Niassa, por posse não autorizada de um instrumento bélico do tipo SKS com 22 munições no carregador. O suspeito vive no bairro Nirronga, em Cuamba.
Volvidos dois dias, um outro indivíduo de 42 anos, de nome A. Cinquenta, foi detido no distrito de Pebane, na Zambézia, também sob acusação de posse ilegal de uma caçadeira e prática de caça ilícita na Reserva do Gilé. O acto aconteceu concretamente na localidade de Mihewe, disse a corporação.
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