A vice-ministra dos Transportes e Comunicações considera que o novo acesso rodoviário e uma área de três hectares para o acondicionamento de contentores, construídos pela Cornelder de Moçambique (CdM), no Terminal de Contentores do Porto da Beira, não podem ser vistos como um investimento isolado do concessionário, pois têm implicações directas no funcionamento da economia do País como um todo.
Manuela Rebelo, que falava, durante a cerimónia de inauguração daquele empreendimento, ocorrida, recentemente, na cidade da Beira, província de Sofala, indicou ser importante que todas as entidades que interagem, directa ou indirectamente, com o porto estejam claras sobre a necessidade de apoiar e contribuir para o desenvolvimento da nova infraestrutura.
“O crescimento do porto, quer em volume de cargas, quer em eficiência e competitividade, representará um valor acrescido para todos nós, individual e colectivamente”, frisou a governante.
No quadro do seu plano director de desenvolvimento, a Cornelder de Moçambique investiu cerca de 6.2 milhões de dólares no aumento da capacidade de acondicionamento de carga no seu parque de contentores, bem como na construção de um novo acesso rodoviário, comportando cinco faixas com opção de extensão para integrar mais duas.
A nova infraestrutura de acesso vai incrementar a capacidade do terminal para receber contentores, principalmente nos períodos de pico, vésperas de chegada de navios, em que se regista maior tráfego de camiões transportando contentores para o embarque.
O Governo, conforme garantiu a vice-ministra dos Transportes e Comunicações, não está alheio aos desenvolvimentos em curso no Porto da Beira, de tal forma que iniciou no ano passado a reabilitação da Estrada Nacional número 6, que serve o Porto da Beira, bem como criou condições para que os trabalhos de dragagem do canal de acesso tivessem o seu início em Novembro último.
Por sua vez, o administrador delegado da Cornelder de Moçambique, Jan de Vries, explicou, na ocasião, que o limite de capacidade de um terminal de contentores é determinado por três factores principais: a capacidade do cais, a capacidade dos acessos e a capacidade do parque de armazenagem.
Neste caso, segundo acrescentou, a capacidade do cais foi incrementada há 3 anos para 400.000 TEU por ano, com a aquisição de mais dois "Gantry Cranes" da última geração e vários equipamentos de manuseamento.
“Hoje, concluímos uma obra avaliada em mais que 6 milhões de dólares norte-americanos que vai aumentar a capacidade do parque e a capacidade de acesso ao terminal de contentores”, disse.
Num outro desenvolvimento, referiu que a extensão do parque em cerca de três hectares vai assegurar que o terminal possa continuar a crescer. Com feito, a Cornelder de Moçambique já está a projectar outros investimentos por realizar nos próximos anos, com vista a aumentar ainda mais a capacidade do parque para que, no futuro, possa manusear volumes até um máximo de 700.000 TEU por ano.
“O novo acesso que hoje inauguramos, vai permitir que se reduza, substancialmente, o tempo de trânsito dos operadores rodoviários, descongestionando assim o próprio porto e as vias urbanas que dão acesso ao Porto da Beira”, concluiu Jan de Vries.
via @Verdade - Últimas http://ift.tt/2AXTdiC
0 comments:
Enviar um comentário