Nove pessoas morreram e 10 outras ficaram feridas na explosão, sábado, de um carro armadilhado diante do Ministério somalí do Interior, situado perto do Palácio Presidencial e da sede do Parlamento, em Mogadíscio, a capital, anunciou a Polícia somali.
Segundo uma rádio local, dois ataques perpetrados por homens armados do movimento al-Shabab visaram a sede do Ministério, no centro de Mogadíscio, onde homens armados chegaram ao local vestidos de polícias antes de um kamikaze fazer-se explodir, seguindo-se depois intensos disparos de armas de fogo.
O site informativo « La Nouvelle Somalie » afirmou que os disparos eram provenientes do Ministério do Interior e que o movimento al-Shabab, filiado à rede terrorista Al-Qaeda, reivindicou o ataque.
Este movimento, que leva a cabo uma insurreição armada há vários anos, lança regularmente ataques contra instalações governamentais, hotéis e restaurantes na Somália, nomeadamente na capital.
Os seus ataques visam também personalidades políticas, de segurança e militares bem como as forças da Missão da União Africana na Somália (AMISOM).
Observadores receiam, por isso, que a retirada programada das forças da UA da Somália vai aumentar as dificuldades do país.
Numa altura em que o movimento al-Shabab está a multiplicar ataques, a Missão africana decidiu pôr termo, em 2020, à presença dos militares membros da sua missão que provêm do Djibuti, do Burundi, do Quénia, da Etiópia e do Uganda.
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