Os Serviços Provinciais de Floresta e Fauna Bravia, na província de Tete, apreenderam mais de três mil toros de madeira preciosa que estava na rota do contrabando para a China.
A situação aconteceu no distrito de Chifunde. Pelo menos oito contentores já selados, transportados em camiões, foram confiscados a caminho do porto da Beira, a partir de onde seriam exportados para aquele país asiático.
O produto foi identificado como sendo de um cidadão de nacionalidade chinesa, o qual ainda não tinha sido localizado até à publicação desta matéria.
Fonte do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Tete, disse ao @Verdade que as mais de três mil toros de madeira são de espécie proibida ncula.
Em conexão com o caso, seis condutores do referidos camiões estão a contas com a PRM e outros dois encontravam-se em parte desconhecida até à publicação desta matéria.
Os suspeitos alegaram que são inocentes, apenas estavam fazer um trabalho que lhe garante pão à mesa, mas não sabiam a madeira era contrabandeada. Ncula é uma das espécies de madeira que está à saque em Tete. Por vezes, há relatos sobre um alegado envolvimento de alguns fiscais.
Segundo a nossa fonte, há dias, outros dois camiões foram apreendidos com 800 toros de madeira cuja exploração é também proibida.
Aliás, em 2017, o ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural de Moçambique, Celso Correia, considerou que existe uma "corrida" pelo corte ilegal de ncula, em Tete.
Na altura, o governante disse que era inaceitável delapidação dos recursos florestais. Tratava-se de uma situação que perpetuava a pobreza e ameaçava de extinção" as espécies florestais.
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