O Governo de Filipe Nyusi estará a negociar hipotecar outra porção das receitas fiscais que Moçambique espera da exploração do gás na Bacia do Rovuma à favor dos credores da Proinducus e MAM, é 1,1 bilião de dólares que somado aos juros ascendia a 1,4 bilião caso as empresas a tivessem pago.
Inquirido pelo @Verdade sobre a proposta que o Governo apresentou aos credores das dívidas das empresas Proindicus e Mozambique Asset Managment (MAM), sindicada pelos bancos Credit Suisse e o VTB, o titular da Economia e Finanças escusou-se a dar detalhes.
"Neste momento não posso responder a isso porque cada grupo tem as suas particularidades e instrumentos diferentes, nós ainda estamos a discutir e no processo da discussão sempre há um acordo de confidencialidade, logo que a gente fechar vamos fazer o como o que foi feito em relação a esses quatro credores da dívida”, declarou o ministro Adriano Maleiane.
No entanto o @Verdade sabe que a proposta que o Executivo de Filipe Nyusi apresentou a estes credores é muito similar ao “acordo de princípios” alcançado com os credores da EMATUM.
O que está na mesa é a retoma do pagamento de juros em parcelas mais suaves esticando no entanto o período de amortização e o capital deverá ser pago depois de 2029, já com parte das receitas fiscais do gás que será explorado nas Áreas 1 e 4 da Bacia do Rovuma.
Sob o pretexto de tratamento igual e justo de todos os credores o Governa terá ainda proposto instrumentos de valorização também indexados às receitas fiscais do gás natural.
A Proindicus efectuou em 2016 a primeira amortização de capital e de juros, no montante global de 67.514.720 dólares, e tinha mais cinco prestações de juros e capital para saldar a sua dívida até 2021.
Por seu turno a MAM nunca chegou a efectuar nenhuma das quatro amortizações que estava previstas iniciar em 2016 para estarem concluídas em 2019.
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