Três indivíduos confessos de estarem envolvidos no assassinato de um empresário português, no fim-de-semana passado, encontram-se detidos no município da Matola, província e Maputo, e acusam um outro português, ora foragido, de ser o mandante.
O chefe do Departamento de Relações Públicas no Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), Leonardo Simbine, disse na quarta-feira (14), em conferência de imprensa, que o malogrado, de nome José Paulo Antunes Caetano, de 51 anos de idade, foi dado como desaparecido no sábado (10), depois de ter saído de casa na sexta-feira (09), supostamente na companhia de um conterrâneo.
Naquela sexta-feira, o finado foi convidado por alguém para ir ver uma máquina de terraplanagem, algures na Matola, mas nunca mais regressou.
No domingo (11), o SERNIC achou o seu corpo numa pedreira abandonada, no distrito de Moamba. Os três cidadãos agora privados de liberdade telefonaram para a família de José Caetano e exigiram resgate de 15 mil dólares (900 mil meticais), disse Leonardo Simbine e esclareceu que o valor foi pago à revelia da Polícia.
Durante as buscas, perto do corpo da vítima as autoridades acharam uma faca e uma chave-de-fenda, supostamente usados no crime.
Aliás, para além do dinheiro, os malfeitores exigiram ainda uma viatura de alta cilindrada, com a chapa de inscrição ABB 708 MC, pertencente a José Caetano, a qual foi recuperada no distrito de Massinga, província de Inhambane, de acordo com Leonardo Simbine.
A fonte contou que na posse dos três cidadãos, a corporação recuperou um minibus, com a matrícula AGM 761MP, que se acredita ter sido comprada com parte do dinheiro exigido aos parentes de José Caetano.
Em declarações à imprensa, um dos suspeitos contou o seguinte: “fui contactado há seis meses por um senhor chamado Carlos, que vive no Txumene. Ele trabalhou com o senhor José Caetano e disse para lhe cercarmos e tirar-lhe o dinheiro.”
Para Simbine, a detenção dos suspeitos vai ajudar a esclarecer o homicídio e eles afirmaram que “o mandante do grupo é um cidadão de nacionalidade portuguesa.”
O SERNIC acredita também que com os acusados pode esclarecer não só este caso, como também outros três ocorridos entre 2016 e 2017, na província de Maputo.
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