Governo guineense apela à reconciliação
Serifo Nhamadjo, presidente interino da Guiné-Bissau deu posse aos 15 ministros e 13 secretários de estado do governo de transição.
Nhamadjodisse na ocasião ser urgente promover "eleições livres e transparentes, combater o tráfico de droga e resolver definitivamente os casos de crimes de sangue ocorridos no passado.
Por seu turno, o primeiro-ministro de transição da Guiné-Bissau, Rui de Barros, apelou hoje aos guineenses para que se reconciliem e trabalhem no sentido de levar o país para a frente. "A minha mensagem é de reconciliação e trabalho, porque o país é de todos nós", afirmou Rui de Barros, momentos após a cerimónia de posse conferida aos novos ministros pelo presidente de transição, Serifo Nhamadjo. O primeiro-ministro de transição garantiu que o mais tardar até quinta-feira haverá a transferência de poderes entre os ministros do Governo cessante com os recém-nomeados para que na segunda-feira se possa iniciar o trabalho na administração pública. Em relação ao futuro, destacou que o seu Governo vai respeitar todos os acordos que o país assinou, mas deixou em aberto a possibilidade de "rever os que devem ser revistos". A prioridade do seu executivo, disse ainda, é atender as demandas sociais, mas sublinhou que a preocupação não pode ser apenas os cerca de 30 mil funcionários públicos, mas sim toda a população guineense, que,recordou, são mais de 1 milhão e setecentas mil pessoas. O presidente de transição, Serifo Nhamadjo, pediu entretanto ao governo que pague os salários aos funcionários públicos ainda esta semana. Rui de Barros respondeu dizendo que tudo irá depender dos procedimentos burocráticos.
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