Trata-se de um empreendimento concebido com o objectivo de dar vazão às exportações de carvão da Vale e da Rio Tinto, companhias mineiras que exploram reservas nas áreas de Moatize e Benga, na província de Tete.
A implantação do projecto do novo terminal iniciou em Setembro de 2010, num investimento de duzentos milhões de dólares norte-americanos, valor que inclui intervenções de engenharia, construção civil, obras mecânicas e eléctricas, para além da aquisição de equipamentos para o manuseamento e embarque de carvão e controlo de qualidade ambiental.
Num comunicado, a empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), proprietária do terminal, explica que a Vale e a Rio Tinto vão usar a facilidade no manuseamento da sua produção mineira durante os próximos sessenta meses, estando a operação do terminal a cargo da firma Cornelder Moçambique, S.A.
Nos termos do contrato de operação, indica o comunicado, a Cornelder poderá, por sua vez, contar com parcerias de terceiros que tenham experiência na operação de carga a granel, de forma a garantir uma óptima utilização da capacidade disponível no terminal.
O investimento realizado no Terminal de Carvão inclui a construção de raiz de um terminal de carga, linhas de manobra de comboios, adequação do cais para navios de transbordo, incluindo os seus descarregamentos.
Os utilizadores deste terminal vão partilhar a capacidade útil daquela infra-estrutura na proporção de 68 por cento para a Vale e 32 por cento para a Rio Tinto...
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