Em entrevista à TIM, o director do INAHINA, Augusto Bata, começou por esclarecer que o transporte marítimo de viaturas não é da responsabilidade da instituição que dirige.
Está mesmo difícil recuperar do susto! Vinte e um dias após o naufrágio da embarcação que transportava uma viatura que seria usada pelo chefe de Estado na sua Presidência Aberta na Ilha de Inhaca, o Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação-INAHINA, mantêm suspenso o trabalho de transporte marítimo de viaturas na baia de Maputo e não tem datas para normalização da situação.
O inquérito em curso, segundo a fonte, vai ser determinante para o regresso ou não da embarcação denominada "Work Boat" nas operações de transporte de viaturas da cidade de Maputo para Inhaca e vice-versa.
O INAHINA é a instituição responsável pela garantia da segurança marítima em toda a costa moçambicana, tanto de portos principais e como secundários, sendo que o transporte de pessoas e cargas diversas é da responsabilidade da Transmaritima.
Mas a ausência de infra-estruturas de acostagem do lado da Inhaca, forçou o INAHINA que tem uma embarcação específica a auxiliar ao longo dos anos a Transmaritima no transporte de viaturas.
A embarcação foi rapidamente rebocada para terra, mas a viatura de marca Land Cruiser, zero quilómetros, avaliada em pouco mais de 120 mil dólares norte-americanos, continua no fundo do mar e o INAHINA já identificou a sua localização.
O Director dos Serviços de Manutenção não diz se vai ser ou não rebocada.
Para o INAHINA trata-se de um acidente estranho que só o inquérito em curso poderá trazer as suas razões.
Munido de documentos, o director de manutenção explicou que a embarcação em causa beneficiou de uma revisão de raiz em Agosto de 2011 e segundo as regras internacionais só voltaria a beneficiar deste tipo de trabalho em Agosto de 2013
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