Reduzir as importações
Cerca de 70 por cento das viaturas em Moçambique deverão usar o Gás Natural Comprimido (GNC) como a base para a sua circulação nos próximos dez anos.
Estas são as projecções da Autogás, única empresa nacional que opera na conversão de viaturas baseadas nos combustíveis líquidos convencionais para a sua circulação.
A ideia é aproveitar as potencialidades que o país possui com as descobertas que continuam a acontecer, por forma a reduzir o impacto que a importação do gasóleo e a gasolina tem na economia nacional.
Segundo dados oficiais, o Estado gasta anualmente uma média de 500 milhões de dólares com a importação de combustíveis líquidos, necessários para o consumo interno.
Este valor é considerado extremamente alto para as capacidades do país e acredita-se que, pelas vantagens comparativas que o gás apresenta, o futuro deve passar pelo seu uso em viaturas, como forma de poupar os gastos do Estado e do próprio cidadão.
O processo de conversão de viaturas para o uso de gás iniciou há cerca de quatro anos, contudo, a resposta continua fraca, por parte da sociedade. Dados oficiais indicam que apenas 500 viaturas estão actualmente a usar o gás como base para sua circulação.
Para além dos custos de conversão, a Autogás aponta os mitos e a resistência a mudança como os factores da fraca adesão.
O governo adoptou há dois anos uma estratégia nacional de energia, que estabelece que pelo menos 10% das viaturas do estado devem ser convertidas a gás até 2014. No entanto, até ao momento, apenas 50 viaturas pertencentes ao Estado foram convertidas.
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