O enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, afirmou que a comunidade internacional deve deixar bem claro que haverá consequências para o governo de Damasco se não aceitar o seu plano de paz. Anan reuniu-se com os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU. No encontro participaram também o secretário-geral da ONU BanKi-moon e o presidente da Liga Árabe Nabil alAraby. Numa conferência de imprensa depois da reunião um jornalista perguntou-lhe se o seu plano de paz em seis pontos estava moribundo: " Não sei se é o plano que está moribundo ou se não está a ser aplicado. Foi isso que o conselho de segurança esteve a debater: aquilo que é necessário fazer para pô-lo em prática e salientar que haverá consequências se ele não entrar em vigor". Por seu turno o embaixador britânico Mark Grant afirmou que tinha proposto que o Conselho considerasse sanções se a Síria não respeitasse o plano: " Sugeri que chegou o momento do Conselho de Segurança fortalecer o seu apoio ao plano com datas específicas para a sua aplicação e sanções em caso contrário" Igualmente debatida a possibilidade da criação de um grupo de contacto para a Síria. A esse respeito Kofi Annan afirmou que esse grupo incluiria países com uma influência real sobre o governo e a oposição. Fontes diplomáticas disseram esse grupo de contacto poderia incluir os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, Grã-Bretanha, França, Estados Unidos, China e Rússia assim como países vizinhos e potências regionais tais como a Arábia Saudita, Qatar, Turquia e Irão. A esse respeito a embaixadora americana junto da ONU, Susan Rice, disse que não pensava que o Irão estivesse pronto para desempenhar um papel construtivo na crise síria. A sua opinião não foi contudo partilhada pela Rússia que pretende ver Teerão incluída naquele grupo.
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