A Casa Branca afirmou que a morte do "número dois" da organização terrorista al Kaida, Abu Yahya al-Libi, em consequência de um ataque americano no Paquistão, constitui um rude golpe para aquela organização. O adido de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que os serviços secretos americanos já confirmaram a morte de al-Libi não dando contudo mais pormenores sobre as circunstâncias da sua morte. Sabe-se apenas que o ataque foi levado a cabo por um avião americano não-tripulado na região paquistanesa do Waziristão do Norte. Carney afirmou que al-Libi tinha como função a gestão geral da organização assim como a gestão das filiais regionais. Segundo ele trata-se de um grande revés para a al Kaida: " Trata-se da segunda vez em menos de um ano que um "número dois" da al Kaida é eliminado e isso, na sequência da morte de Osama Bin Laden, representa um sério revés para o coração da al Kaida. Tudo isto integra-se num esforço para desmantelar e derrotar um inimigo que trouxe destruição, terror e morte aos Estados Unidos a 11 de Setembro de 2001. Uma organização que levou a cabo actos de terrorismo contra civis inocentes através do globo." As relações entre os Estados Unidos e o Paquistão já se encontravam bastante tensas por causa das operações com aviões não-tripulados, da operação americana que liquidou Osama bin Laden e da morte de 24 soldados paquistaneses num ataque aéreo da NATO. Em consequência disso os Estados Unidos e o Paquistão ainda não resolveram a questão da reabertura das linhas de abastecimento da NATO através do Paquistão encerradas no ano passado depois de um ataque inadvertido da Aliança Atlântica contra um posto fronteiriço paquistanês. Ontem, o ministério dos negócios estrangeiros paquistanês expressou a sua profunda preocupação pelos últimos ataques com aviões teleguiados incluindo aquele que resultou na morte de al-Libi. Segundo Islamabad trata-se de ataques ilegais e que constituem uma violação da soberania do Paquistão.
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