Uíge: refugiados angolanos regressam da RDC
2323 refugiados angolanos na República Democrática do Congo regressaram desde o princípio de Maio deste ano ao país, através do posto fronteiriço de Quimbata, município de Maquela do Zombo, 310 quilómetros a norte da cidade do Uíge.
Para constatar as condições de recepção dos regressados da RDC, onde fixavam como refugiados, encontra-se nesta parcela do território angolano, a representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados na província do Uíge, Sandra Kimbimbi.
Falando à imprensa, disse que o objectivo da vinda a esta província é analisar com as autoridades angolanas como é que se pode fazer, como último esforço, para ajudar os refugiados que ainda se encontram em países vizinhos, como República Democrática do Congo, Botswana, Namíbia e Zâmbia, para que possam também regressar às suas terras de origem.
"Analisar conjuntamente com as autoridades angolanas quais são as dificuldades que estão sendo encontradas neste processo, como é que nós ACNUR podemos ajudar a ultrapassar essas dificuldades e fazer com que, por um lado, o número máximo de refugiados possa regressar antes do dia 30 de Junho, e por outro lado analisar quais seriam as modalidades como vamos ajudar aqueles que ficarão que serão cerca de 20 mil na RDC e mais alguns milhares entre o Botsuana, a Zâmbia e a Namíbia, pessoas que são refugiados angolanos que assinaram os documentos expressando o seu desejo de regressar ao país."
A representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados durante a sua permanência na província desloca-se a Maquela do Zombo, onde visitará o posto fronteiriço de Quimbata e o centro de acolhimento dos angolanos provenientes da RDC.
Até o fim do processo, previsto para 30 de Junho, a província do Uíge vai receber 12 mil angolanos radicados na RDC, na condição de refugiados.
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