Frelimo marca reunião obrigatória para campanha na Beira
Os professores de diferentes escolas e funcionários do sector da Educação na Beira não compareceram, na passada sexta feira, a uma reunião de carácter obrigatório, organizada pelo partido Frelimo, e que teria a presença de Alberto Chipande, que é chefe da brigada central para a província de Sofala e membro da Comissão Política,
A reunião seria realizada na sede do partido Frelimo no bairro de Inhamízua, na cidade de Beira. Para garantir a presença dos professores, esse partido ordenou que não houvesse aulas naquele dia. Mas, em vez de ir ouvir Chipande a fazer a sua campanha, os professores preferiram ficar em casa com os seus familiares ou dedicar-se a outras actividades do seu interesse.
Ainda não se sabe ao certo a razão da tomada daquela atitude por parte dos professores, mas é conhecida a impopularidade da Frelimo e dos seus dirigentes na cidade da Beira.
A reportagem do CanalMoz deslocou-se a várias escolas e constatou que, de facto, não havia aulas, estando os estudantes no pátio. Dirigimo-nos à escolas secundárias da Manga e “João XXIII”, que se localizam próximo da sede de partido Frelimo no mesmo bairro. Não encontrámos qualquer professor. Os estudantes informaram-nos que os professores tinham um encontro com Chipande em Inhamízua.
O CanalMoz dirigiu-se à sede do partido Frelimo e verificou que não havia lá ninguém. A sala de reuniões encontrava-se ornamentada e colorida com bandeiras daquele partido e do seu candidato, estando tudo pronto para uma jornada de campanha ilegal. Mas não havia convidados. Apenas funcionários da secretaria do partido Frelimo.
Perguntámos a uma das funcionárias da secretaria a razão de a sala estar deserta, quando havia sido marcada uma reunião. A funcionária, que pediu para não ser identificada, disse ao nosso jornal que o encontro ficou adiado por falta de comparência dos professores e de alguns agentes económicos da cidade, que haviam sido convocados para a reunião.
Frelimo não reage
A nossa equipa de reportagem tentou sem sucesso contactar o primeiro secretário provincial do partido Frelimo, Henriques Bongece, para colher dele mais informações sobre aquela situação. Bongece aconselhou-nos a deixar o número do jornal e disse que a secretária do seu partido entraria em contacto para esclarecimentos. Até ao fecho desta edição não houve nenhum contacto. (José Jeco)
CANALMOZ – 14.04.2014
Os professores de diferentes escolas e funcionários do sector da Educação na Beira não compareceram, na passada sexta feira, a uma reunião de carácter obrigatório, organizada pelo partido Frelimo, e que teria a presença de Alberto Chipande, que é chefe da brigada central para a província de Sofala e membro da Comissão Política,
A reunião seria realizada na sede do partido Frelimo no bairro de Inhamízua, na cidade de Beira. Para garantir a presença dos professores, esse partido ordenou que não houvesse aulas naquele dia. Mas, em vez de ir ouvir Chipande a fazer a sua campanha, os professores preferiram ficar em casa com os seus familiares ou dedicar-se a outras actividades do seu interesse.
Ainda não se sabe ao certo a razão da tomada daquela atitude por parte dos professores, mas é conhecida a impopularidade da Frelimo e dos seus dirigentes na cidade da Beira.
A reportagem do CanalMoz deslocou-se a várias escolas e constatou que, de facto, não havia aulas, estando os estudantes no pátio. Dirigimo-nos à escolas secundárias da Manga e “João XXIII”, que se localizam próximo da sede de partido Frelimo no mesmo bairro. Não encontrámos qualquer professor. Os estudantes informaram-nos que os professores tinham um encontro com Chipande em Inhamízua.
O CanalMoz dirigiu-se à sede do partido Frelimo e verificou que não havia lá ninguém. A sala de reuniões encontrava-se ornamentada e colorida com bandeiras daquele partido e do seu candidato, estando tudo pronto para uma jornada de campanha ilegal. Mas não havia convidados. Apenas funcionários da secretaria do partido Frelimo.
Perguntámos a uma das funcionárias da secretaria a razão de a sala estar deserta, quando havia sido marcada uma reunião. A funcionária, que pediu para não ser identificada, disse ao nosso jornal que o encontro ficou adiado por falta de comparência dos professores e de alguns agentes económicos da cidade, que haviam sido convocados para a reunião.
Frelimo não reage
A nossa equipa de reportagem tentou sem sucesso contactar o primeiro secretário provincial do partido Frelimo, Henriques Bongece, para colher dele mais informações sobre aquela situação. Bongece aconselhou-nos a deixar o número do jornal e disse que a secretária do seu partido entraria em contacto para esclarecimentos. Até ao fecho desta edição não houve nenhum contacto. (José Jeco)
CANALMOZ – 14.04.2014
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