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domingo, 10 de dezembro de 2017

“Ngoma Moçambique”: “Canção mais popular”, atribuída a Mr. ...

Os vencedores do concurso da música ligeira moçambicana, o “Ngoma Moçambique” – edição 2017 –, foram anunciados na última sexta-feira (08), numa gala, em Maputo. A maior condecoração, que é a da “melhor canção”, ficou nas mãos de Cambezo, que concorreu com o tema “Utumbi”. Os prémios revelação feminina e masculina – atribuídos a artistas que concorrem pela primeira vez – ficaram com para Rodália e Valdemiro Albino, respectivamente.

Em 2016, o maior galardão foi para a música “Ha Deva”, de Jimmy Dludlu, enquanto os prémios revelação masculina e feminina foram ganhos por Cambezo, com a canção “Ndinaenda Kupi”, e Tânia Kim, com a letra “ Khale Ka Wa Tolo”.

Este ano, o prémio pela “canção mais popular”, que durante quarto anos consecutivos foi, incontestavelmente, arrebatado por Mr. Bow, coube a Lourena Nhate, que entrou na parada com o tema “Awu Hembi”.

O prémio pela “canção mais votada” coube ao artista Kota Balú, que concorrente com a música “Very Nice”. Em 2016, este o galardão ficou com o artista Anibalzinho, que interpretou a música “Ma Ouve dizer”.

Em 2015, o prémio, para a mesma categoria, foi ganho por Aniano Tamele, com a peça “Mutchado”.

O conceituado músico Salimo Mohammed foi agraciado com o galardão “carreira”, atribuído a artistas com mais de 25 anos de carreira ininterrupta. Na edição passada, a mesma condecoração ficou nas mãos de Xidimunguana, outra figura emblemática da nossa música.

Nas edições passadas do “Ngoma Moçambique”, o galardão coube a Aly Faque e António Marcos, outros decanos da música moçambicana.

Aliás, a banda Ghorwane, uma das concorrentes na edição 2017 do “Ngoma Moçambique”, apesar de não ter sido distinguida neste âmbito, recebeu um “prémio-surpresa”, por ao longo da sua longa estrada na música ter contribuído para a valorização da cultura moçambicana no território nacional e no estrangeiro.

Por conta disso e para que ela continue a singrar por esse caminho, recebeu 300 mil rands, equivalentes a um milhão e trezentos mil meticais, de uma instituição sul-africana.

Este montante até parecia uma espécie de reconhecimento e gratificação à grandeza desta banda, formada há 34 anos, pois os seus integrantes não deixaram os seus créditos em mãos alheias. Subiram ao palco, cantaram e encantaram o público.

Depois de Filo e Deltino Guerreiro, em 2016, na premiação da última sexta-feira, as melhores vozes feminina e masculina foram as de Xixel Langa e Waka Sitoi.

Nesta edição foram submetidas à avaliação do júri 400 candidaturas [100 a mais, comparativamente à edição passada], tendo sido apurados 60 concorrentes, dos quais 12 chegaram à finalíssima.

Os vencedores foram apurados através do voto popular, avaliação do júri, de locutores de rádio e Disc Jockeys, vulgo DJs.

Concorriam para a edição 2017 do “Ngoma Moçambique”, os artistas Sheila Jizuita, Justina Ubaka, Mr. Bow, Lourena Nhate, Gorowane, Tchakaze, Banda Marofe, Banda Gorowane, Juma Combola, Big Leo e Kota Balú.



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