O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Moçambique que tem vindo a reduzir desde 2014, e cifrou-se em irrisórios 1,2 bilião de dólares em 2017 poderá crescer para 5,7 biliões de dólares norte-americanos em 2019 de acordo com a perspectivas do Governo de Filipe Nyusi que conta com significativos investimentos no sector de gás e petróleo.
O nosso país que já foi um dos três principais destinos de capitais privados externos na África Subsariana, tendo recebido IDE de 6,1 biliões de dólares norte-americanos no ano de 2013, viu esses fluxos reduzirem para 4,9 biliões em 2014, 3,8 biliões em 2015, 3 biliões em 2016 até quedarem-se em 1,2 bilião no ano passado.
Para 2018 as projecções do Executivo de Nyusi indicam que Investimento Directo Estrangeiro deverá ficar-se pelos 2,8 biliões de dólares norte-americanos porém a expectativa é que mais do que duplique no próximo ano para 5,7 biliões de dólares, de acordo com a proposta de Orçamento de Estado para 2019 recentemente aprovada pelo Conselho de Ministros.
O ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, declarou que esta crescimento do IDE está relacionado com o início dos investimentos dos projectos de gás natural na Bacia do Rovuma porém alerta que: “O gás vai ser a fonte de financiamento, com as receitas que vamos ter podemos criar linhas de crédito para o desenvolvimento mas não podemos ficar a espera do gás”.
“Eu costumo dizer que daqui há uns 10 anos o ministro das Finanças de então há começar a pensar mas esta sociedade andou aí mal por causa de 1,4 bilião (de dólares norte-americanos, em alusão aos empréstimos ilegais das empresas Proindicus e MAM), era porque isso”, brincou Maleiane acrescentando que “Nós agora estamos a criar as condições para que isso aconteça”.
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