Um migrante em cada cinco morreu no Mar Mediterrâneo durante o mês de Setembro passado, segundo um estudo realizado pelo professor Matteo Villa, do Instituto de Estudos de Política Internacional (ISPI), divulgado pela Comissão Europeia, em Bruxelas.
Actualmente, nenhum navio de salvamento actua no Mar Mediterrâneo, e os guardas costeiros líbios interceptam embarcações improvisadas para retornar à Líbia centenas de migrantes que tentam fugir o país onde a violência entre milícias rivais duplicou, nomeadamente em Tripoli.
O estudo indica que 70 porcento das pessoas interceptadas no mar foram recambiadas para a Líbia, enquanto outras morreram afogadas no Mar Mediterrâneo.
O ministro italiano do Interior, Mattéo Salvini, obrigou o Panamá a retirar a sua bandeira sobre o navio Aquarius, sob o pretexto de que esta embarcação se recusou a reenviar os migrantes socorridos ao seu lugar de origem, a Líbia.
O Aquarius, o único navio de salvamento a atuar no Mediterrâneo, perdeu a bandeira do Panamá. Este navio alugado pela "Médicos Sem Fronteiras" chegou quinta-feira ao porto de Marselha, ponto de de afectação.
Muitos intelectuais e organizações não governamentais (ONG) requerem à França para que conceda a sua bandeira ao Aquarius, para que possa retomar as operações de salvamento dos migrantes, sobretudo dos Subsarianos no Mediterrâneo.
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