O comandante-geral da República diz que não vai comentar vozes críticas contra si que surgiram após reafirmar que a polícia não depende de nenhum juiz para prender ou soltar seus agentes que tenham cometido alguma infracção. Mas perante à nossa insistência e quando questionado se ainda se sente com legitimidade para continuar a dirigir a polícia, Jorge da Costa Khálau disse que vai continuar, sim, a sua missão de combater a criminalidade, manter a ordem e tranquilidade pública e a disciplina no seio da Polícia da República de Moçambique (PRM) e que nunca irá recuar apesar das críticas.
Khálau diz que os resultados do seu trabalho são visíveis: "durante o fim-de-semana, a corporação conseguiu deter indiciados de terem assassinado um padre na sua residência no bairro de Liqueleva, no município da Matola, após um assalto que, igualmente, feriu um segurança. A PRM, segundo o seu comandante-geral, deteve ainda um grupo de supostos malfeitores que assaltavam empresas de origem chinesa na província de Maputo.
"A luta continua até ao último dia da minha missão, pois jurei para defender o país", disse Khálau em jeito de remate contra todos os que defendem que seja demitido do cargo que ocupa e seja detido por ter ofendido a Constituição da República.
Aliás, esta pressão contra o dirigente da polícia moçambicana foi, mais uma vez, exercida no parlamento pelo chefe da bancada parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique, Lutero Simango, no seu discurso de encerramento da V sessão ordinária da Assembleia da República, esta segunda-feira.
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