Julius Malema, antigo Presidente da Liga Juvenil do ANC, que foi expulso da organização, disse Segunda-feira que não se importaria se fosse reaberto o processo em que o presidente Jacob Zuma é acusado de fraude e corrupção.
"Bem, se houver base para reabrir as acusações de fraude e corrupção e Jacob Zuma for levado a tribunal, que seja," disse Malema em Joanesburgo.
"Somos todos iguais perante a lei. Ninguém está acima da lei."
Em 2008, Malema reagiu com indignação às acusações de fraude e corrupção contra Zuma relativas a um negócio de armas. Ele disse na altura que poderia matar em defesa de Zuma.
Malema explicou mais tarde que não poderia matar, mas que queria que a Zuma fosse garantida a liberdade.
As acusações contra Zuma foram retiradas pouco antes de se tornar Presidente do país por alegações de que a investigação sofria de interferência política.
Malema disse que a Liga Juvenil foi a Pitermaritzburg, onde decorria o julgamento, porque pensou que Zuma não teria um julgamento justo.
Desde então, as pessoas responsáveis por um possível julgamento injusto e pela acusação contra Zuma "foram retiradas".
"Ele agora governa o país. Ele é o responsável. Não existe ninguém que possa abusar do poder e impedir que ele tenha um julgamento justo," disse Malema.
O apoio da Liga Juvenil a Zuma naquela altura não foi por culto de personalidade, mas foi em defesa de um indivíduo que estava a ser tratado injustamente.
"Se podia acontecer com ele, também podia acontecer connosco..." disse
Malema estava com o porta-voz da Liga Juvenil, Floyd Shivambu, que foi suspenso do ANC por três anos por insultar um jornalista e por emitir um comunicado que exigia mudança de governo no Botswana.
Com Malema estava também o secretário-geral da liga, Sindiso Magaqa, que foi suspenso por um ano por causa de um discurso derrogatório sobre o Ministro das Empresas Públicas, Malusi Gigaba.
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